domingo, 17 de junho de 2012

Pré-História

Neste período da história, não havia registro escrito, mas sim, o cotidiano registrado nas paredes das cavernas, através de pinturas rupestres. Esculturas mostravam seios e quadris fartos em função da preocupação com a fertilidade. O homem deparou-se com a variação climática em cada região por onde passou. Com isso, houve o surgimento das roupas. Por um lado, a utilização de peles de animais amarradas ao corpo, deixava as pessoas mais agasalhados contra o frio e protegidas contra espinhos e a vegetação. Contudo, a vestimenta dificultavam-lhes os movimentos, trazendo também, menos agilidade ao fugir dos predadores. A roupa, então, foi tornando-se cada vez mais, um símbolo de poder, e também eram usadas a fim de chamar a atenção.
Na época, essas roupas eram feitas de peles de animais. No entanto, esse recurso era bastante duro e rústico. Com o tempo, surgiu a técnica da mastigação, onde para deixar as peles mais maleáveis, se mastigava o material. Assim, adequando melhor a vestimenta ao corpo. Acreditava-se que no final da Idade da Pedra, a técnica de fabricação de fios já tinha sido dominada, assim como a utilização da tecelagem, da agulha de mão, feita de marfim, o surgimento do tanino, o domínio da técnica de manipulação do metal.
Fazia-se o uso não só da pele, mas também, de lã, ossos e dentes, como vestuário.




Trabalho feito por Carolina Luz





Trabalho feito por Barbara Barth Melillo

As roupas na Pré-História eram feitas de materiais encontrados no meio natural e animal, como pele e pêlos de animais, palha, sementes, lã, ossos, dentes, e metal, com técnicas que já foram dominada na época. Descobriram a técnica de mastigação, o que amaciava o couro, deixando-no mais fácil de ser manuseado, assim como as técnicas de tecelagem, com uso da agulha de mão. Os acessórios também começaram a serem usados nesse período, como os cintos, feitos também de materiais naturais.

Egito Antigo - Idade Antiga (± 3500 a.C. – séc. V)

Este local, que há ± 300 a. C correspondia como Mesopotâmia, representa o Atual Iraque. Havia um governante, o Patési, considerado uma divindade. Há a oficialização dos sistemas, por meio da escrita Cuneiforme. Na arte não havia preocupação com a durabilidade da obra, mas, por outro lado, existia uma identificação, personalização através desta – olhos grandes, melhores para fazer acabamentos, e a cor azul presente em muitos olhos. Homens geralmente eram visto com cabelo e barba frisados, impecáveis. Já as mulheres, que faziam extremo uso de joias como adereços, usavam-nas também em seus cabelos. O vestuário transpassava a hierarquia social. Usava-se o Sai-Kaudakés, feito com tufos de lã, originando uma espécie de túnica ( altura da panturrilha, mais tarde feito com franja, uso de material vegetal, linho). O vestuário infantil era semelhante ao vestuário adulto. O tecido para roupa era em forma de retângulo, e a barra podia ser elaborada, mas o comprimento varia de acordo a posição social.


O vestuário do Egito Antigo era de acordo com a hierarquia social. Eram usadas muitas jóias, com formas geométricas e de diversos materiais, como ouro e pedras. Acessórios em formatos de animais eram muito utilizados, como escaravelho, besouros, aranhas. As cores tinham diferentes simbologias, e o azul turquesa, assim como o dourado, eram muito usados. Brincos e colares grandes eram muito utilizados, e a flor de lótus era um símbolo da época no Egito.

Grécia Antiga - Idade Antiga (± 3500 a.C. – séc. V)


Os gregos tiveram a arte dividida em três fases:
  • ARCAICA: aproximação da cultura oriental, desproporção e assimetria.
  • CLÁSSICA: apogeu da civilização e da cultura, conceitos de estética; valorização das formas.
  • HELENÍSTICO: valorização dos músculos.

Havia o pensamento mitológico (“mágico”) e o pensamento racional (filosofia), e também, ideias de filósofos. Platão acreditava no mundo das ideias, já Aristóteles no mundo senssível. Patética: “arte é imitação”. Belo: O que é agradável aos olhos simétrico e proporcional.
Eles passam a valorizar a figura feminina – suas formas e como é sensualizada. O visual mostra cabelos cacheados, seios que ficam à mostra e corpete. As mangas são na altura do cotovelo, a saia é em forma de sino, com ornamento. As cores predominantes nas roupas são alegres. Vermelho, roxo, amarelo, azul. O tecido, algodão e linho, drapeados. Os calçados são leves sandálias sem papel político, qualquer um podia usar. Existem dois tipos de vestidos: Quíton, acima do joelho; Peplo, mais longo.





Na Grécia Antiga, as roupas eram leves, com movimento e normalmente com drapeados. Elas valorizavam o corpo, as formas, eram simétricas e proporcionais. Eram amarradas sobre o corpo, e a moda aproxima aos nossos atuais conceitos de estética. Na cabeça, cabelos presos e muitas vezes com adornos, como folhas ou uma espécie de tiara.

Roma Antiga - Idade Antiga (± 3500 a.C. – séc. V)

Em Roma há uma grande aproximação com a Grécia Antiga: política, mitológica, arte, estética. Forte direcionamento político, voltado para a concepção da “Grande Roma”: expansão e manutenção dos domínios do império. Surge a política do pão e circo. A arte tem conotação política: busca celebrar os triunfos de Roma e construir a imagem dos imperadores romanos, mostrando os triunfos conquistados e a glória construída. Pode-se observar tal arte através de esculturas, colunas celebrativas, arcos de triunfo e pinturas. Os homens tinham o costume de andar nus. Homens e mulheres usavam uma espécie de tanga linho, licinum. Havia duas espécies de túnica: subacula (por baixo), mais comprida, tendência a ser de linho; exteriodum (por cima), mais curta, tendência a ser de lã. Tais túnicas eram com mangas longas (altura do cotovelo ou passando um pouco disso); a dalmática era com bordados: palmatael. Utilizava-se a Taga: tecido semicircular, com aproximadamente 2 metros.




Trabalho feito por Carolina Luz



Trabalho feito por Barbara Melillo

Na Roma Antiga, as pessoas usavam um tipo de tanga de linho chamada Licinum. Nas camadas mais pobres, eram usadas roupas em tons terrosos. Já nas mais ricas, usavam branco, púrpura, azul, amarelo, vermelho e bordados. Também era usada uma túnica por cima ou por baixo das roupas. As togas, semi-circulo de tecido no qual os homens se enrolavam, era peça importante no vestuário da época. Os calçados romanos eram, sobretudo, sanálias, que deixavam os dedos de fora e eram feitas de couro, normalmente amarradas no tornozelo. As cores utilizadas eram as mesmas das roupas de acordo com a classe social do indivíduo.

Gótico - Idade Média (séc. V ao XV)

Em um período medieval de decadência da Idade Média, a arquitetura é trabalhada como um ideal de aproximação entre o homem e Deus. A Igreja era símbolo de poder religioso e político. Surge então, o predomínio de uma religiosidade cristã na mentalidade coletiva, e surge a concepção de pudor e pecado. As contruções eram elaboradas, com grandes aberturas, com o pé direito muito alto, permitindo a entrada de luz e da cor pelos vitrais. Provocava-se a sensação de inferioridade do indivíduo diante de tal grandeza. Nessa fase, o vestuário revelava mais o corpo e construía uma visão um pouco mais positiva da mulher.




O Gótico era um dos segmentos de vestuário e de arquitetura na Idade Média. As roupas revelam mais o corpo e constroem uma visão mais positiva das mulheres do que nas outras épocas. Era usada uma espécie de cinto para marcar a cintura logo abaixo dos seios, mangas amplas, cores escuras, como preto e vermelho. Chapéus e pontas dos sapatos apontavam para o céu, como forma de aproximar o homem de Deus.

Renascimento - Idade Moderna (séc. XV – final séc. XVIII)

Surgi uma ruptura em relação à mentalidade medieval: trabalhava-se com o antropocentrismo, em uma maior abertura para a ciência e o pensamento racional. Identifica-se a volta dos valores clássicos, de gregos e romanos, através de um lento processo descrédito em relação ao catolicismo. Haviam monarquias absolutas. Os elementos de uma maior racionalidade eram percebidas na arte: obras são concebidas tendo em vista princípios matemáticos. Há presença de perspectiva e noção de profundidade. Em decorre da decadência da Idade Média surge a peste Negra, peste Bubônica (Bubo – durava de três a quatro dias, e então a pessoa morria; tal doença assimilava-se ao pecado); a crítica em relação aos princípios do Catolicismo, descrédito; a ampliação de outras possibilidades de culto – ex protestantismo. Há a volta da valorização do corpo. Pintores como Leonardo da Vince (técnica do “sfumato” na obra de Monalisa), Michelangelo, Rafael, Donatello, Boticelli (obras como Capela Cistina, Venus e Marte), se tornam muito reconhecidos por seus trabalhos. Acredita-se no que Aristóteles dizia “ o quilíbrio da era mais agradável aos olhos”. Faz-se utilização de crenças independentes, onde podem ser ressaltadas as mangas destacáveis. Busca-se maior conforto aos cabelos, percebendo-se a utilização de penteados elaborados. Os tamancos são com plataforma e acessórios leves (alto para evitar de sujar o vestido) eram de madeira. Havia um corpete macio, uma camisa "transparente" e mangas "embutidas".





Na Idade Média, mais especificamente no Renascimento, as peças usadas eram independentes, onde as mangas destacáveis são ressalvadas. Buscava-se maior conforto e leveza para permitir os movimentos do corpo, e utilizavam tamancos com uma grande plataforma e acessórios leves. A atenção nos cabelos era redobrada, com penteados muito elaborados.